Claudio Kano |
Hoyama, além de grande admirador de Kano, foi seu companheiro de Seleção Brasileira. "Jogamos juntos por dez anos e eu aprendi muito com ele. Naquele tempo (anos 1980), o material esportivo era muito difícil de ser obtido. Ele tinha patrocínio de uma empresa japonesa e dava muita coisa para mim e para os outros jogadores", recorda.
Kano e Hug o em 1991 - Pan de Cuba |
Procuro seguir seus passos", contou Hoyama, que seguiu ontem para um torneio no Japão e tem planos de disputar a Olimpíada de Londres, ano que vem.
Fabio Almeida - Técnico de São Bernardo |
Técnico de São Bernardo usa antigo rival como exemplo a alunos
As 12 medalhas conquistadas em Pan-Americanos e as diversas outras conquistas do mesa-tenista servem até hoje ao professor, que passa a história de Kano aos alunos como forma de incentivo. "Ele é exemplo para os garotos novos e sua história é contada ano a ano para servir como motivação. O jeito como se esforçava, treinava e corria atrás dos objetivos é que o fez colocar o tênis de mesa em alto nível."
Méritos totais dele sair de um país sem tradição e chegar a um dos 40 melhores no ranking mundial", concluiu.
"Incansável", Hugo Hoyama repensa aposentadoria e sonha com 7º Pan
Aos 42 anos, o incansável mesatenista Hugo Hoyama está próximo de disputar mais um Pan-Americano em sua carreira. Desde Indianápolis, em 1987, nos Estados Unidos, até o último, no Rio de Janeiro, em 2007, foram seis edições dos Jogos, e o experiente atleta conta com um retrospecto de causar inveja em qualquer atleta.
Das 14 vezes que subiu ao pódio, nove vezes foi ao topo máximo - Hoyama é o recordista brasileiro de medalhas de ouro, superando o ex-nadador Gustavo Borges, que tem oito, além de uma prata e quatro bronzes.
Natural de São Bernardo do Campo, o canhoto de estilo agressivo chegou a anunciar sua aposentadoria em 2007, mas voltou atrás e atribuiu sua boa forma para manter o alto nível das competições.
"Em 2007, acabei fazendo um drama (risos) anunciando minha despedida. Na época tinha fraturado o tornozelo direito e não podia treinar forte. Quando me recuperei, percebi que ainda poderia servir a Seleção em alto nível, me cuido bastante e vou lutar por mais um Pan e uma Olimpíada", disse Hugo.
Mesmo depois de tantas conquistas, o mesa-tenista admitiu que se emociona todas as vezes que sobe ao pódio e aproveitou para eleger a vitória mais especial em 35 anos de carreira.
"Pratico tênis de mesa desde os sete anos, mas ganhar em casa com a força da nossa torcida e receber um abraço do meu pai, foi algo extremamente emocionante e inexplicável", falou Hugo, referindo-se a medalha de ouro conquistada no Pan do Rio de Janeiro.
Questionado sobre o futuro do tênis de mesa, Hugo não se preocupa com sua aposentadoria ao reconhecer que o esporte nos dias de hoje está bem nivelado, e aponta os seus substitutos na modalidade.
"Não temo pelo futuro, o Tsuboi (Gustavo) e o Thiago Monteiro não precisam provar mais nada e vem surgindo uma nova safra de muito talento, o Hugo Caldeirano, de apenas 15 anos, e o Erick Jouti, de 16 anos", finalizou.
Em agosto, o francês Jean René Mounie, treinador da Seleção Brasileira de Tênis de Mesa escolherá os representantes do país em Guadalajara, são três atletas masculinos e três femininos. Nenhum está totalmente confirmado, mas a presença de Hugo Hoyama é dada como certa.
Hugo Hoyama e suas medalhas Panamericanas |
Das 14 vezes que subiu ao pódio, nove vezes foi ao topo máximo - Hoyama é o recordista brasileiro de medalhas de ouro, superando o ex-nadador Gustavo Borges, que tem oito, além de uma prata e quatro bronzes.
Natural de São Bernardo do Campo, o canhoto de estilo agressivo chegou a anunciar sua aposentadoria em 2007, mas voltou atrás e atribuiu sua boa forma para manter o alto nível das competições.
"Em 2007, acabei fazendo um drama (risos) anunciando minha despedida. Na época tinha fraturado o tornozelo direito e não podia treinar forte. Quando me recuperei, percebi que ainda poderia servir a Seleção em alto nível, me cuido bastante e vou lutar por mais um Pan e uma Olimpíada", disse Hugo.
Mesmo depois de tantas conquistas, o mesa-tenista admitiu que se emociona todas as vezes que sobe ao pódio e aproveitou para eleger a vitória mais especial em 35 anos de carreira.
"Pratico tênis de mesa desde os sete anos, mas ganhar em casa com a força da nossa torcida e receber um abraço do meu pai, foi algo extremamente emocionante e inexplicável", falou Hugo, referindo-se a medalha de ouro conquistada no Pan do Rio de Janeiro.
Questionado sobre o futuro do tênis de mesa, Hugo não se preocupa com sua aposentadoria ao reconhecer que o esporte nos dias de hoje está bem nivelado, e aponta os seus substitutos na modalidade.
"Não temo pelo futuro, o Tsuboi (Gustavo) e o Thiago Monteiro não precisam provar mais nada e vem surgindo uma nova safra de muito talento, o Hugo Caldeirano, de apenas 15 anos, e o Erick Jouti, de 16 anos", finalizou.
Em agosto, o francês Jean René Mounie, treinador da Seleção Brasileira de Tênis de Mesa escolherá os representantes do país em Guadalajara, são três atletas masculinos e três femininos. Nenhum está totalmente confirmado, mas a presença de Hugo Hoyama é dada como certa.
Fontes principais: DGABC e Portal Terra
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