Além do torneio feminino, cidade recebeu a Liga Mundial Masculina na semana passada
Dois finais de semana históricos para o esporte de São Bernardo do Campo. Assim pode ser definido o fato de o município ter recebido a Liga Mundial Masculina de Vôlei, nos últimos dias 8, 9 e 10, e o Grand Prix Feminino, desde sexta-feira (15). Neste domingo, as meninas do Brasil se despediram da cidade com derrota por 3 sets a 1 para os Estados Unidos, parciais de 25/20, 18/25, 18/25 e 23/25.
Com média de cinco mil pessoas por jogo, o Ginásio Poliesportivo recebeu mais de 30 mil torcedores nos dois finais de semana em que a cidade foi a casa do vôlei brasileiro.
Para o secretário de Esportes e Lazer de São Bernardo do Campo, Eduardo Tadeu Costa, os dois eventos ficarão para a história esportiva da cidade. “O que aconteceu em São Bernardo nesses dois finais de semana é um feito sensacional e sem precedentes”, disse. “A importância é de mais uma vez mostrar a força do esporte aqui no município. Nossa cidade tem capacidade para receber grandes eventos, além de ter sido aprovada para receber delegações para treinamentos e aclimatização nos Jogos Olímpicos de 2016 e para a Copa do Mundo”, completou.
Em janeiro, o Ginásio Poliesportivo foi um dos equipamentos pré-selecionados pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 para receber treinamentos de seleções antes das Olimpíadas.
Foram escolhidas 172 instalações esportivas espalhadas pelo Brasil. São Bernardo do Campo teve seis locais selecionados para a aclimatização das seleções: o Centro de Desenvolvimento do Handebol Brasileiro, o Estádio de Atletismo, o Centro de Canoagem no Estoril, o Estádio Primeiro de Maio, o Estádio do Baetão e o próprio Ginásio Poliesportivo. Destes equipamentos, os três primeiros estão em fase de construção.
O jogo – Muito mais ligada em quadra do que na vitória por 3 a 2 contra a Itália, no sábado (16), a Seleção Brasileira começou bem o primeiro set. Alternando a dianteira no placar com os Estados Unidos, o Brasil chegou a abrir 24 a 20, o que deu maior tranquilidade em quadra. No set point, um ponto inusitado: Paula Pequeno defendeu ataque americano com os pés e após um verdadeiro rally entre as equipes, a jogadora soltou o braço para fazer 25 a 20 no set e 1 a 0 no jogo.
A tarde parecia de festa no Ginásio Poliesportivo, mas não foi. Assim como ocorreu contra Alemanha e Itália, no segundo set a Seleção Brasileira sofreu um verdadeiro apagão em casa. Os Estados Unidos aproveitaram e abriram 12/4 no placar, sem dificuldades. Apesar da reação brasileira, que chegou a quase encostar – 14/10 -, as americanas fecharam o set em um erro de ataque de Paula Pequeno: 25/18 e 1 a 1 no jogo.
Os erros do Brasil continuaram no terceiro set. Ataques para fora e saques errados fizeram os Estados Unidos dispararem no placar, marcando 14 a 8 e, em seguida, 19 a 13. A Seleção Brasileira até ensaiou uma reação quando diminuiu para 21 a 16, mas parou na superioridade americana. No set point, belo ataque de Hooker garantiu a virada na partida para as visitantes novamente em 25 a 18.
O quarto e último set foi o mais disputado. As americanas abriram 10 a 5 no placar, mas o Brasil foi buscar. Sem parar um minuto, a torcida ajudou a Seleção a buscar o empate por 18 a 18, mas não foi o suficiente para garantir a vitória. No match point, o ataque de Paula Pequeno parou no bloqueio americano e os Estados Unidos fecharam o set em 25 a 23, e a partida em 3 sets a 1.
Apesar do revés, a oposta Mari agradeceu o apoio da torcida em São Bernardo do Campo. “É muito bom jogar em casa. É um alívio não ficar viajando um mês fora do País. Estamos acostumadas com o clima, com a comida e com a nossa torcida, que sempre nos favorece”, disse.
Grand Prix – Com as duas vitórias em São Bernardo do Campo, a Seleção Brasileira acumula cinco triunfos e uma derrota em seis jogos disputados no Grand Prix Feminino de Vôlei – já havia vencido Itália, Sérvia e Polônia, na etapa disputada na casa das polonesas. No próximo final de semana, o Brasil volta à quadra na China para enfrentar Cuba, Porto Rico e as chinesas.
No total, 16 seleções disputam a primeira fase. As cinco melhores se classificam e se juntam à China, já garantida por ser a anfitriã da fase final. Os seis países jogam entre si e quem somar o maior número de pontos será o campeão.
Secretaria de Comunicação – Divisão de Jornalismo
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