terça-feira, 6 de setembro de 2011

Vôlei de SBC é esperança para 2016

Sthefanie e Thaís abriram mão de família, amigos e baladas atrás do sonho de jogar voleibol. Foto: Andris Bovo
Sthefanie e Thaís abriram mão de família, amigos e baladas atrás do sonho de jogar voleibol.
Foto: Andris Bovo
 
Equipes da cidade contam com jovens promessas para o Rio

Leva tempo revelar e lapidar um talento antes que este brilhe nas quadras de vôlei pelo mundo. Este trabalho árduo é levado a sério no vôlei de São Bernardo, que já descobriu diversos jogadores, principalmente no masculino. Marcelo Negrão, Ricardinho, Rodrigão, Gustavo, Murilo e Serginho são algumas das estrelas que iniciaram suas carreiras nas categorias de base bernardense, sobretudo na era Banespa.

Hoje, novas caras despontam nas equipes adultas masculina e feminina. A expectativa é que estejam com a camisa amarela da seleção brasileira em competições futuras e, quem sabe, possam participar da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.

Entre os homens, o oposto Renan Buiatti, 21 anos, destaca-se em um primeiro momento pela altura. São 2,17m que o tornam o jogador mais alto em atividade no Brasil. “Mas não adianta ser só alto ou forte, caso contrário não vai muito longe”, admite o atleta, que sabe que ainda precisa evoluir antes de pensar no ciclo olímpico. “O que mais me perguntam é sobre isto [Olimpíada], mas tenho que melhorar muito, pensar na carreira em curto prazo”, explica o jogador, que integra a seleção de novos, espécie de time B do técnico Bernardinho.

O meio de rede Isac Viana, 20 anos, também veste a equipe nacional de base. Este carioca, que chegou ao ABCD em 2007, começou a jogar em Niterói e espelha-se nos ídolos para alcançar, no futuro, uma vaga no grupo do Brasil. “Me espelho no Gustavo, que tem uma facilidade muito grande de leitura no bloqueio”, afirma.

Enquanto não chegam ao elenco brasileiro principal, os jogadores de São Bernardo correm atrás de experiência. “É proveitoso jogar no time e também no ambiente das seleções de base”, garante Isac. Contudo, apesar de novatos, os jogadores sabem que carregam uma grande responsabilidade. “Seremos o espelho, os atletas experientes em alguns anos”, enfatiza Renan.

O ponteiro Tulio Galvão, 25 anos, e o líbero Felipe Lourenço, 21 anos, também aparecem como esperanças. O segundo, aliás, surge como possível substituto do consagrado Serginho na posição de defesa.

Feminino - Entre as meninas de São Bernardo, o técnico José Alexandre conta com duas atletas com possibilidades de integrarem a seleção dirigida atualmente por José Roberto Guimarães. A oposto Sthefanie Tiele, 18 anos, e a líbero Thaís Bruzza, 19, chegaram recentemente ao clube da Região a pedido do treinador. A primeira veio de Minas Gerais, enquanto a segunda é natural de Porto Alegre.


“São duas atletas de nível muito bom, fazem parte do futuro do Brasil. A Sthefanie, por exemplo, vai começar a ser experimentada na seleção adulta, ela é bem diferenciada com relação a outras jogadoras”, elogia José Alexandre.

A oposto integra a base da seleção desde 2008 e agora batalha para ser melhor avaliada. “Em nossa idade precisamos ser visualizadas”, diz Sthefanie, que precisa abrir mão das baladas, amigos e familiares, que vivem em Minas, para poder crescer na carreira. “Nos conformamos com isto, foi o futuro que escolhemos”, complementa Thaís, que começou no voleibol com 10 anos de idade e hoje comemora a independência financeira alcançada por meio do esporte.

Fonte: ABCD MAIOR

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